Efetivamente, para fazer face ao problema das alterações climáticas existem essencialmente, duas linhas de atuação – Mitigação e Adaptação (APA, 2021).
A diferença entre as estratégias de mitigação e adaptação em às alterações climáticas é que, no primeiro caso, têm a função de combater as causas e minimizar os possíveis impactos das mudanças climáticas, enquanto, no segundo caso, a função consiste em analisar a forma de reduzir as consequências negativas das mudanças climáticas e aproveitar as oportunidades que podem originar. Quando as estratégias de mitigação não atinjam os objetivos de contenção das emissões, a resiliência climática será essencial para atenuar o impacto das alterações climáticas de forma a tornar compatível a nossa sobrevivência e a de todos os seres vivos do planeta.
Até recentemente, o mundo focou os seus esforços em tentar limitar as emissões de CO2. No entanto, tendo em conta os últimos dados, a comunidade internacional diversificou os seus esforços para impulsionar políticas de mitigação e de adaptação das alterações climáticas, visando minimizar os efeitos deste fenómeno cujas consequências já se sentem em diferentes partes do planeta. Ambas as estratégias são complementares e, embora apresentem desafios diferentes, convergem no objetivo final.